segunda-feira, 12 de outubro de 2009

"A fala" (ou "Eu sou de uma Europa de periferia") por Manuel Alegre

No soneto "A fala" de Manuel Alegre, o escritor procura dar ênfase ao seu país, Portugal, à língua portuguesa, e aos feitos portugueses. É por essa razão que vem Camões ao de cima e também os Descobrimentos com os vocábulos "Velas, Veleiro, Vento". O autor refere-se a Portugal como sendo de uma Europa de periferia apenas geograficamente, pois após este verso diz que "cada verso é uma outra geografia", ou seja, Portugal geográfico não corresponde a Portugal como pátria, povo e nação, quer assim tratar Portugal como algo maior que apenas uma zona periférica Euripeia. Manuel Alegre termina este soneto com o verso mais marcante na minha opinião, "E Europa que não mais, Mestre não mais" querendo com isto mostrar que gostaria que Portugal não mais dependesse da Europa e que esta não fosse mais seu Mestre. Vale a pena lembrar, Portugal foi e é uma pátria grandiosa.