O Muro de Berlim (texto escrito a 09/11/09)

Comemoram-se hoje 20 anos do histórico abate do Muro de Berlim, o muro mais polémico da história.
Após a sua construção a 13 de Agosto de 1961, a 9 de Novembro de 1989 este Muro foi abaixo com a ira da população berlinense saturada de 18 anos de separação, ambas as metades, Berlim Oriental e Ocidental se uniram e os seus povos formaram a Alemanha actual. Este Muro não só dividia Berlim e a Alemanha mas sim o Mundo inteiro era um símbolo físico da opressão, racismo e da não aceitação das diferentes religiões, uma barreira à junção de culturas e etnias diferentes que não podiam viajar nem ver o Mundo.
Um facto é que ainda existem muros, todos separam, separar é a sua unica função e sempre será, esquecem-se, os responsáveis pela construção desses muros que não precisamos de nos separar mas sim de nos unir, "A união faz a força!"

Migração

Nos dias que decorrem, a migração em Portugal é uma realidade cada vez mais minorizada que vem diminuindo desde 2003.
Em Portugal, foi moda a emigração nos anos 50 e 60 em que cerca de 2 milhões de portugueses emigraram, cerca de metade emigrou para França onde ainda hoje existe uma cultura portuguesa fortemente implantada, os Estados Unidos também foram escolha para muitos que procuravam trabalho e vida facilitada. Pelos final dos anos 90 inicio dos anos 00 a imigração atingiu Portugal, todo o tipo de famílias vindas do Leste, do Brasil e outros pontos de partida escolheram Portugal para melhorar as condições financeiras. Hoje em dia, Portugal está mergulhado em crise e pensa-se que venha mais um período de emigração, está já a acontecer aquando da saída de portugueses para Angola com a ilusão de uma vida melhor ou mesmo de luxo...
Observa-se também a saída das famílias mais envelhecidas para os seus países de origem deixando a descendencia, alguns deles mais habilitados que os portugueses e que conseguem fazer uma vida normal sem precalços.
A migração mostra ser uma necessidade incontestavel para as famílias com dificuldades economico-financeiras que são obrigadas a deixar os seus países... "A vida não está fácil!"

Literatura

Ao procurar por definições de Literatura acabei por chegar a nenhuma situação específica que me esclarecesse totalmente sobre a principal ou a mais importante face da Literatura, mas sim uma noção generalizada e nem por isso incompreensível do que é, realmente o termo "Literatura".
Desta feita, tomo Literatura por uma arte. A arte de compor textos, a arte de fazer poesia. Um texto literário, contrariamente a um texto iliterário é uma obra de arte, um conjunto de saberes empíricos a serem transmitidos mais tarde às gerações futuras que o levarão como um ensinamento.
Assim, ao transmitir os meus conhecimentos sobre este termo, estou a ser artístico e a escrever literatura, ainda mesmo que de cordel.

"A fala" (ou "Eu sou de uma Europa de periferia") por Manuel Alegre

No soneto "A fala" de Manuel Alegre, o escritor procura dar ênfase ao seu país, Portugal, à língua portuguesa, e aos feitos portugueses. É por essa razão que vem Camões ao de cima e também os Descobrimentos com os vocábulos "Velas, Veleiro, Vento". O autor refere-se a Portugal como sendo de uma Europa de periferia apenas geograficamente, pois após este verso diz que "cada verso é uma outra geografia", ou seja, Portugal geográfico não corresponde a Portugal como pátria, povo e nação, quer assim tratar Portugal como algo maior que apenas uma zona periférica Euripeia. Manuel Alegre termina este soneto com o verso mais marcante na minha opinião, "E Europa que não mais, Mestre não mais" querendo com isto mostrar que gostaria que Portugal não mais dependesse da Europa e que esta não fosse mais seu Mestre. Vale a pena lembrar, Portugal foi e é uma pátria grandiosa.

Oração de Sapiência - Steve Jobs

Steve Jobs ilustrado pelas suas criações

Steve Jobs, ex-proprietário/Fundador da Pixel e proprietário de uma das mais prestigiadas empresas de aparelhos electrónicos do mundo, a Apple, discursou perante os recém formados em Stanford sobre um dos mais temidos temas da humanidade "A Morte".

De todas as valiosas citações de Steve Jobs neste discurso, aquela a que dou mais importância é quando ele diz "A morte é o agente de mudança da vida", com isto, Steve Jobs quer dizer que é aquilo que muitas vezes nos faz mudar de ideias, pensando se queremos mesmo perder os nossos preciosos momentos da vida com coisas que não gostamos, é a morte que nos faz dar valor à vida e a tudo o que possuímos, e, se nunca pensarmos que vamos morrer limitamo-nos a "passar o tempo", a morte faz-nos mudar...
Uma outra intrepretação válida e não menos lógica que esta anterior é que a morte é o agente de mudança da vida porque, como Steve Jobs diz "tira o lugar ao velho para o substituir pelo novo", e este é um factor importante da vida, o novo, é o que renova o mundo e o melhora...

Com estas palavras ("A morte é o agente de mudança da vida") Steve Jobs pretende exprimir aos recém formados que também eles serão afectados por este agente, pela morte, também eles serão substituidos por novos quando chegarem a velhos e aconselha-os a aproveitarem a vida fazendo o que gostam.



Aqui fica para os curiosos (Legendado em Português BR)