A obra "o remorso de baltazar serapião" escrita por valter hugo mãe, um autor de renome, venceu o Prémo José Saramago, esta é uma obra literária de escrita inovadora e com um estilo satírico inconfundível.
valter hugo mãe, cria uma história que gira em volta da mulher e do seu estatuto social nos tempos medievais, apesar de tudo, a violência doméstica e a exploração das mulheres como objecto de prazer ou de trabalhos forçados ainda hoje acontecem, este tema é, infelizmente, um tema intemporal. É isto que este livro retrata com um estilo inovador e vocábulos apropriados à personagem principal, baltazar, e ao seu enquadramento espacio-temporal. Pode também notar-se que o autor tem em consideração todos os promenores que fazem desta obra uma obra literária e constrói frases de forma oportuna e apropriada, o modo de escrita, sendo semelhante a Mia Couto é desde já um modo que se extende a todos os PALOP pelo que o autor usa conjugações pronominais e vocábulos de outros países, tendo sempre em atenção o seu enquadramento na história.
Em geral foi uma obra que me prendeu não só à história como aos promenores literários dos quais retirei alguns conhecimentos. Comecei por não entender o porquê de todos aqueles vocábulos grosseiros mas à medida que interpretava a cena e me envolvia tornou-se fácil de entender e bastante interessante, aconselho a todos a sua leitura.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Crítica ao "remorso de baltazar serapião" de valter hugo mãe
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Crítica ao "Cântico Negro" de José Régio
Este poema de José Régio é, no seu todo, uma antítese entre Cântico e Negro.
É à volta deste jogo de palavras que este poema se centra, revelando algum caracter por parte do autor que sente a necessidade de ser livre e autónomo. Esta obra retrata também um certo ego por parte do autor, um orgulho por seguir os seus próprios caminhos e suas próprias decisões. Há também uma localização temporal específica que eu enquadraria nos tempos de ditadura anteriores ao 25 de Abril, pelo que o autor nega e contesta muitos dos ideais pouco reflectidos que seguia a sociedade deste tempo. José Régio expressa a tentativa de evitar sobretudo uma vivência colectiva, de ser único e autónomo como individuo. É também de notar a referência à divindade que eu relacionaria com o próprio título da obra, a palavra "cântico" parece remeter-nos para os próprios cânticos do Velho Testamento.
Neste texto o autor mostra a sua garra e coragem que ele refere de "Loucura" para enfrentar o regime ditatorial, é com esta loucura que defende os seus príncipios e ignora as consequências a que estaria sujeito.
O autor termina com três versos determinante na minha opinião "Não sei por onde vou, Não sei para onde vou, Sei que não vou por aí". Estes demonstram que apesar de toda a sua determinação a esperança de que a liberdade estaria para breve é pouca.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
Biografia de Almeida Garrett
Regressado a Portugal, em 1816, inscreve-se na Universidade, na Faculdade de Leis (Direito) em Coimbra, aqui entra em contacto com alguns ideais liberais que acabariam por ter bastante influencia ao longo da sua vida. É em 1818 que adopta o apelido de Almeida Garrett seguido de toda a sua família.
Viria a ser um participante activo na revolução de 1820 de que parece ter tido conhecimento antecipado, como pode provar a poesia "As Férias", redigida em 1819.
Tendo concluído o curso em 1821, conclui a sua obra "O Retrato de Vénus" e vai para Lisboa onde colhe alguns conhecimentos literários com a representação da peça "Catão" com estreia a 29-11-1821, afectivos, com o casamento com a sua companheira a 11-11-1821 e políticos com a oração fúnebre a Manuel Fernandes Tomás.
Em 1823 participa na Vilafrancada (golpe militar liderado por D. Miguel), é acusado de liberalismo e exilado para Inglaterra onde vive até 1824, neste ano segue para Hanvre, pequena cidade portuária francesa onde permanece cerca de um ano até ir para Paris, aqui acumula novos conhecimentos que traz para Portugal no ano em que morre D. João VI, motivo de sua amnistia, regressa a Portugal com os ultimos emigrados.
De regresso a Portugal dirige os jornais "O Português" e "O Cronista" acabando por ser exilado novamente em 1828 voltando a Portugal com os bravos de Mindelo em 1832.
Em 1833 é nomeado Encarregado de Negócios e Cônsul-Geral na Bélgica onde permanece até 1836.
É nomeado deputado em 1837 e Cronista-mor em 1838.
Passos Manuel, na liderança do Governo após a Revolução de Setembro de 1838, encarrega-o da restauração do teatro português, missão que leva a cabo criando, não só o Conservatório de Arte Dramática, mas também a Inspecção-Geral dos Teatros e sobretudo o Teatro Nacional.
No ano de 1851 é nomeado Par do Reino, um ano depois num Ministério presidido por Saldanha, foi encarregado, por alguns meses, da pasta dos Negócios Estrangeiros.
Em 1854, alguns meses antes da sua morte D. Pedro V atribui-lhe o título de Visconde de Almeida Garrett.
Em suma: "João Baptista da Silva Leitão de Almeida e mais tarde visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de Fevereiro de 1799 — Lisboa, 9 de Dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português.
Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática." fonte: www.wikipedia.com
Segundo Almeida Garrett:
“A mãe é a mais bela obra de Deus”
“Imaginar é sonhar, dorme e repousa a vida no entretanto; sentir é viver activamente, cansa-a e consome-a”
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