Nascido a 25 de Novembro de 1845, José Maria Eça de Queirós foi um dos mais marcantes intelectuais da sua época e dos tempos actuais, nascido bastardo, foi educado num colégio interno devido a problemas intra-familiares desenvolveu assim uma visão irónica da sociedade retrógrada da sua época como defesa e que se traduz em muitas das suas obras, o que é bastante notório n´'"Os Maias". "Participou" na "Questão Coimbrã" e foi um dos activistas da "Geração de 70" e tem como influência Shakespeare principalmente, também Almeida Garret e alguns autores franceses como Gustave Flaubert, de quem foi discípulo recebendo grande influência literária sendo que este também poderá eventualmente ter sido influenciado por Eça como defende Miguel Unamuno na conhecida citação "citação em falta".
Em "Os Maias", Eça cria personagens que espelham diferentes aspectos da sua personalidade, muitos dos membros da família Maias e não só são exemplo óbvio disto. Esta sua obra tem como intriga principal o romance incestuoso entre Carlos da Maia e Maria Eduarda, dois irmãos.
Sendo um verdadeiro patriota, Afonso da Maia assemelha-se bastante a Eça neste aspecto. Mas, é em Carlos da Maia e João da Ega que este paralelismo é mais exposto, Eça compara a sua situação como filho bastardo à de Carlos e Maria Eduarda que têm uma relação incestuosa.
(in acabado!)
domingo, 27 de março de 2011
A Arte da Ironia nos Maias
Postado por Aluno às 18:14
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário